terça-feira, 27 de julho de 2010




HOLOCAUSTO VASCAÍNO


CAPÍTULO V


Rio de janeiro 2017/2018




Um arrastão em um prédio comercial de Cuiabá na madrugada de sábado, onde mais de 40 das 73 salas comerciais foram arrombadas por um grupo armado integrado por cerca de 10 homens armados, mobilizou Polícia Civil e Militar na caça aos criminosos. Segundo informações, o grupo é o mesmo que tem agido em assaltos e arrombou 8 caixas eletrônicos na Grande Cuiabá no último mês. O grupo, identificado como de uma facção ligada a um ex-clube de futebol (Vasco da Gama) rendeu o vigilante que foi amarrado enquanto as salas eram saqueadas. Os assaltantes ficaram no Edifício Milão cerca de 5h. No térreo, usando um maçarico, arrombaram um caixa eletrônico onde haveria cerca de R$ 20 mil. Frustrados com a pouca quantia de dinheiro nas gavetas (que pode chegar a R$ 400 mil quando abastecidos), decidiram saquear as salas. Isto tudo aconteceu a 300 metros de uma base de apoio da Polícia Militar.
Os alvos foram os dinheiros de cofres arrombados, televisores de LCD e computadores portáteis. Ontem, uma fila de condôminos se formava no Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do bairro Verdão, que acabaram descobrindo o roubo ao chegarem para o trabalho.


O síndico do prédio Roberto Sérgio Prestes diz que não há dúvidas que o grupo é realmente de bandidos cruzmaltinos e está muito bem organizado. Tanto que os peritos verificaram que eles usavam luvas cirúrgicas, deixadas no local o que impossibilitou a coleta de digitais. No caixa eletrônico os criminosos tomaram cuidado de proteger o local com uma lona plástica preta, o que impossibilitou que as luzes do maçarico usado para arrombá-lo fossem vistas por quem transitava na noite e madrugada de sábado pela avenida Isaac Póvoas. Usavam sistema de rádio para comunicação.

Ele acredita que o grupo cruzmaltino se escondeu dentro do prédio durante o dia, já que a portaria fica fechada.

De acordo com a diretora Metropolitana da Polícia Civil, Marilza Carla Soares, cada uma das unidades das áreas onde ocorreram os roubos estão atuando e trocando informações, com apoio do serviço de inteligência da instituição.

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Rio de Janeiro (capital): Foi reconhecido e preso por policiais militares, no centro do Rio, o ativista vascaíno conhecido como "Ale Marques". O ativista, de 43 anos, foi encaminhado a Polícia Federal, onde prestará esclarecimentos.


Ale, era conhecido como um crítico ferrenho as atitudes legais do Governo Federal, desde o início da operação, que tem por objetivo encerrar as atividades ilegais da Quadrilha Vascaína.


Através da Internet manipulava jovens, muitos deles menores, a seguir a "resistência vascaína!".


Em represália, um grupo de marginais, que podemos rotular de cruzmaltinos, começou uma série de conflitos no centro da cidade. A polícia prendeu 33 manifestantes até o momento.

PF tem sob custódia o ativista da internet Ale Marques

A prisão do "cérebro da rede mundial", foi uma grande vitória das autoridades em pró do fim da Quadrinha Vascaína - é o que afirma o superintentende, da Polícia Federal, Almir Anacleto Mendes.

HOLOCAUSTO VASCAÍNO


CAPÍTULO IV



Leito de Morte - Típica pintura alusiva a morte

Rio de Janeiro, 2040

O filho chega a mansão nas Laranjeiras as pressas, seu pai não andava bem e o médico da família já o havia desenganado. Na cama, um senhor de uns 80 anos aguardava a chegada do filho, um filho que soube mais gastar sua fortuna, que dá-lhe alegrias...
...o rapaz se aproxima e antes mesmo de dirigir a palavra a seu pai, escuta-o falar:

_ Por diversas vezes, me encontraste nesta situção, meu filho...sei que não me resta muito tempo de vida e tenho algumas coisas pendentes com relação a sua herança.
_ Tenho certeza, pai, que tudo que havia pra ser falado com relação a dinheiro foi dito, meu velho...por que insistir em tratar de dinheiro, pai? Não tenho do que reclamar da vida, que o senhor me deu até agora.
_ Há uma imensa área que temos em São Cristóvão, lembra-se quando lhe disse, que eu havia feito um investimento naquela parte da cidade?
O filho disperso e com pena do velho pai, que estava perdendo tempo em falar de dinheiro, respondeu-lhe:

_ lembro, pai...nunca entendi aquele empacamento de dinheiro na zona norte. Uma área praticamente perdida do Rio e que resistiu as transformações do começo do século, pai. Perdemos dinheiro naquela zona de marginais, meu pai!

_ Pois bem, filho. Sente-se, pois temos muito o que conversar. Mandei-lhe chamar-lhe aqui, mas pode ficar trânquilo, que não estou tão mal assim e, outra coisa, aquele "empacamento" é uma PAIXÃO, que se chama São Januário.



São Cristóvão se torna perigosa e promíscua, em meados dos anos 40 deste milênio, sendo catapultado a categoria de bairro de submundo do Rio.








domingo, 25 de julho de 2010

HOLOCAUSTO VASCAÍNO

HOLOCAUSTO VASCAÍNO

CAPÍTULO III


Rio de Janeiro, 2017/2018


A gigante Google retira do seu site de procuras qualquer ligação do nome "Vasco da Gama" com o clube de futebol, assim como outros itens que liguem a instituição de futebol. Também são retirados do youtube, centenas de videos ligados ao clube ou torcidas organizadas. O governo classificou os videos como uma afronta e um endeusamento ao crime organizado.

Quando interpelado pelos poucos reporteres corajosos da mídia sobre os videos , que enaltecem as conquistas anteriores as atrocidades vividas atualmente pelo clube, receberam como resposta que:

"Infelizmente, não há como precisar quando começou a ligação deste clube com a organição criminosa e a cúpola do governo, assim como integrantes da Justiça federal e das nossas polícias, são de acordo que, hoje o nome do clube está mais ligado ao crime, que aos seus feitos do passado!"



E continuou:


"Basta ver o que está acontecendo pelo país. Isso são atos de torcedores ou marginais?"


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Primavera do Leste - MT: A Polícia Civil também deve abrir um inquérito civil para apurar as responsabilidades dos ataques de marginais vestidos de preto, envergando estandartes de cruz de malta à Delegacia de Primavera do Leste, ocorrido no último sábado (20). Entre os crimes, estaria o furto de armas.

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública deverá nomear nos próximos dias um delegado para presidir o inquérito sobre o ataque ao prédio da delegacia. Para o delegado regional Wagner Freitas a Polícia Civil foi vítima de vários crimes cometidos pelos vândalos.

“O primeiro, que nota-se logo de chegada é o dano ao patrimônio público. Aquilo ali não resta dúvida. Eles quebraram todas as vidraças, os vidros de um carro, depredaram veículo, estragaram computadores, máquinas fotocopiadoras, roubaram armas, todas as figuras delitivas que aconteceu ali nós estamos apurando”, disse o delegado regional da Polícia Civil.

Os prejuízos da destruição de móveis e equipamentos, os estragos em uma das viaturas e nos veículos de servidores ainda não foram calculados. Mas um levantamento já está sendo providenciado.

“Quanto ao prejuízo financeiro, possivelmente isso deve ir para a procuradoria do estado”, disse o delegado.

Durante o confronto os vândalos vascaínos levaram uma carabina, uma espingarda e um revólver.

Por ser tratar de uma ex-organizada, a Polícia Federal deverá abrir um inquérito e apurar as responsabilidades dos envolvidos.

“Vai ser verificado por intermédio de inquérito policial e o final que vai determinar a responsabilidade de quem e essas pessoas serão responsabilizadas por danos ao patrimônio público, corporal etc” , disse no dia do confronto o delegado da Polícia Federal, Pedro Rosemberg.

Cerca de 190 vândalos atacaram e destruíram a Delegacia de Primavera do Leste no último sábado. O grupo exigia a libertação de líderes vascaínos que foram presos por suspeita de furto no interior de são Paulo. Eles levaram como refém o escrivão de polícia Lauro Barbosa (26). Depois de horas de negociação a troca foi feita em um posto de combustíveis desativado na BR-070, a 40 quilômetros da cidade, no sentido Barra do Garças.




Carro da polícia destruídos por vândalos vascaínos e assim, denominados como bandidos organizados. Isso no interior do Brasil



sábado, 24 de julho de 2010

HOLOCAUSTO VASCAÍNO



CAPÍTULO II

Rio de Janeiro, 2021




Na noite 21 de agosto de 2021, os apresentadores do Jornal Nacional anunciaram, quase que simultaneamente, com outras emissoras:

"Sai a condenação dos principais integrantes da quadrilha, que utilizava ex-clube de futebol, como fachada. Termina aqui, uma das maiores empreitadas da Justiça Brasileira."


A BAND NEWS anunciava:

"Rio livre de quadrilha do futebol!"


REDE BRASIL de rádio e televisão:

"Governo Federal encaminha "Quadrilha Vascaína" para novíssima prisão federal em Marabá, no Pará"


REDE RECORD de TELEVISÃO:

"Culpados encaminhados para prisão federal. O que começou com o Governo aniquilando, arbitrariamente, clube que abrigava integrantes de quadrilha internacional, ainda decretou a extinção de vínculos com o nome da instituição, ou ex-instituição, Vasco da Gama. Resultado final: Clube falido e quadrilha na cadeia"

Reded TV!:

"Termina suplício da população carioca"

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Mais intensos que as notícias esportivas, eram as policiais decretando o fim da instituição Vasco da Gama de Futebol e Regatas. Com o início das investigações iniciadas em 2017, que acabaram culminando com um dos braços de uma rede internacional de drogas, ligadas a cúpula que dirigia o clube vascaíno.


O clube, que já não vinha bem das pernas desde o começo deste milênio, entrou em declíno em 2008 ao cair pela primeira vez a segunda divisão do futebol brasileiro. Mal administrado fora do campo, o clube carioca foi tomado por uma corja de traficantes internacionais, que chegaram ao poder, utilizando-se de dinheiro do tráfico para corromper membros do conselho, figuras da política, cabeças liderantes das organizadas, ídolos vascaínos, entre outros...

Confusões seguidas, mal gerenciamento, rebaixamentos e envolvimento com o tráfico internacional de armas e drogas, culminaram com o fim da instituição Vasco da Gama


...antes mesmo do fim do brasileiro de 2017, o clube foi excluído do campeonato e tomado de assalto por agentes federais. Foi um verdadeiro alvoroço, que resultou na intervenção do órgão maior do futebol: A FIFA.


A FIFA decidiu, após reunião com a CBF e representates do Governo Federal, pelo afastamento do Vasco do esporte


A entidade determinou o afastamento do clube de todos os campeonatos organizados por ela. A mídia entrou num regime, classificado como "Lei da Mordaça", onde os interpretados como defensores do clube, eram classificados como coniventes com o esquema criminoso no qual o clube foi envolvido.


As torcidas organizadas foram extintas e seus principais membros levados a justiça, artistas globais não mais se diziam vascaínos, a Rede Globo de Televisão começava a "caça as bruxas" e enlameava o nome Vasco da Gama em seus noticiários diários e em matérias especiais.

Só no Rio de janeiro, 3.943 pessoas foram presas na época e sem contar os levantes de torcedores no resto do país, em especial na região Nordeste, em Joinvilhe, Vitória, Manaus e em Brasília. As polícias destes locais abusavam da violência sobre os torcedores, classificados pelo governo de baderneiros tomados pela "abstinência".

Um dos 14 ônibus incendiados por vascaínos em Manaus. Houve confronto com a polícia em vários pontos do país, com três mortes confirmadas até o momento.


A coisa chegou a tal ponto que qualquer coisa ligada ao nome "Vasco da Gama" era qualificado como ilegal. As empresas de material esportivo deixaram de fabricar todo e qualquer coisa, que remetesse ligação com o clube.



Ter seu nome ligado ao ex-clube de futebol Vasco da Gama, passou a ser o decretamento do fim da sua marca. Empresas de Materiais esportivos fugiam do nome do clube.


Um grupo de empresários, ainda tentaram salvar o clube, mas foram perseguidos e sofreram uma avalanche de processos judiciais pelas poucas empresas, que eram ligadas ao clube...




...Era o fim do "Sentimento"?




quinta-feira, 8 de julho de 2010

HOLOCAUSTO VASCAÍNO

HOLOCAUSTO VASCAÍNO

CAPÍTULO I
Rio de Janeiro, 2040


Saí de casa cedo, hoje o dia estava deveras poluído e isto me lembrava, que por mais que o homem se dedicasse com seus planos e metas para diminuir a poluição, de nada adiantava seus esforços. O rádio anunciava novo recorde de "tráfego estacionário", como gostavam de dizer os "entendidos", pra mim era engarrafamento mesmo.

Arrumava-me aguardando notícias mais atraentes, particularmente, sobre o futebol, pois Botafogo e América iriam disputar a Taça José Antunes Coimbra ou Taça Guanabara, como lembravam alguns historiadores.

...depois de driblar meus irmãos deitados cheguei ao banheiro. Pensava nas figuras que encontraria no bar, logo mais a noite...

...Vila Isabel amanhecia cinzenta.

Enquanto aguardava o ônibus, que parecia nunca chegar, acabei lembrando do meu avô e de seus comentários sobre o seu "Novo Rio". Ficava impressionada em ver como seus olhos brilhavam ao relatar sobre construções de novos hospitais, estádios, metrôs, complexos, conjuntos habitacionais, arenas e a revitalização do Rio para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

Nunca disse nada a ele, mas pensava comigo, em como deveria ser difícil a vida naquela época, onde se convivia com enchentes, desmoronamentos, comando vermelho (seria esse o nome?) e aquela tal de...H1N1!!!

Apesar que, acho que daquele tempo pra cá, as coisas só mudaram de nome...

Naquele inferninho chamado de "Bar", eu passava a maior parte do meu dia. O Brasil e o Rio de Janeiro, particularmente, viviam uma das suas maiores crises do século, em se falando de violência. Os subempregos reinavam...

Pois bem, o dia foi um entrave só. Meu patrão insistia em querer transformar o chão, numa das sete maravilhas do mundo, as custas do meu sacrifício inútil, que ao final do último metro quadrado daquele horrendo bar, termino escutando que "não ficou bom".

São Cristóvão sempre foi e, pelo caminhar das coisas, sempre será esse bairro onde ninguém mora, mas onde muitos trabalham. E como tem gente perdendo o seu dia em bares como este. Aliás, tive medo quando vim trabalhar próximo a FAVELA DA BARREIRA!


Noite. Meus olhos pesavam, mas não conseguia ficar indiferente aos senhores, que entravam e sentavam em um canto. Pediam suas bebidas e conversavam baixinho. Eram os tais figuras...não arrisco em chutar as idades, mas deveriam de mais de setenta, cada um deles.

Versavam, mais uma vez, sobre coisas que eu não conseguia decifrar. Um deles tinha uma tatuagem no ombro e eu só a vi, pois ele mostrou aos outros integrantes da mesa.

Demonstrava orgulho ao bater naquela tatuagem. Mostrou-a e, logo depois, voltou a escondê-la.

...mas que símbolo era aquele?

Parecia-me uma cruz!

Que cruz era aquela?